O primeiro show que aguardávamos
intensamente no Hellfest 2015 era o do Billy Idol. O norte-americano se
apresentaria na sexta-feira, dia 19 de junho, no palco Mainstage I, às 16h35. A
logística nos palcos principais do Hellfest era muito dinâmica, pois ao término
de um show no palco I, 5 minutos depois já começava o show seguinte no palco
II. Quando o Godsmack finalizou sua apresentação no Mainstage II, me posicionei
na entrada da área restrita aos fotógrafos do Mainstage I para conferir um dos
shows que eu mais esperava na sexta-feira.
E Billy Idol não me decepcionou! Começando
com Postcards
from the Past, do disco Kings & Queens of the Underground,
de 2014, logo na sequência ele já emendou com a clássica Dancing With Myself,
fazendo todo o público, que aguentava o forte sol daquela tarde, dançar e pular
com ele. Aliás, Billy Idol ainda está com tudo, agitava todo o tempo no palco,
pulando, dançando e agitando a galera, assim como o guitarrista Steve Stevens,
que o acompanha desde o início de sua carreira e fazia muitas performances ao
lado do rock star.
Não consegui entrar na área de
fotógrafos, a entrada foi vetada para todos e de vez em quando os seguranças
vinham até o lado de fora pedir a mim e a outras dezenas de fotógrafos que não
tirássemos fotos do show; mesmo assim, consegui fazer alguns cliques da
apresentação. Uma pena não ter podido chegar mais perto, pois todos os
integrantes tinham excelente presença de palco, agitando muito a galera.
A próxima canção era White
Wedding, onde Billy Idol mostrou que ainda tem muita voz para soltar. Ele
cantava e agitava muito, sempre mantendo performances ao lado do guitar man. Mais
uma do novo disco, Whiskey and Pills, que
fecha o álbum. Ele tocou então Flesh for Fantasy,
colocando a galera para gritar com ele o refrão: “Flesh!!!”, mais um ponto alto
do show.
Na hora de L.A. Woman, uma
excelente versão que ele gravou para a música do The Doors, foi mais um momento
de agitação e de dançar muito. Ele brincava com as músicas, fazendo menção ao
Hellfest, como cantando “Hellfest Woman”. Eu pulava ao lado da Layla, minha
filha de 11 anos que adora o Billy Idol desde pequena. E foi legal ver isso
também, o cara tem fãs de todas as idades, havia desde casais que o acompanham
já há algumas décadas, até jovens e crianças, como a própria Layla, curtindo as
músicas antigas e as novas.
Na vez de Rebel Yell muita gente
cantou junto e pulou, foi uma das que mais agitou o show. Aliás, Billy Idol
soube escolher muito bem o repertório para um show de 1 hora em um festival
daquele porte. Soube mesclar as novas com os clássicos, agradando a todos.
Para fechar o espetáculo outro
cover, Mony Mony, de Tommy James and the Shondells, uma música
de 1968, que acabou virando um clássico de Billy Idol e que fez todo mundo
dançar e cantar bem alto. Saímos dali muito felizes e animadas, o show tinha
realmente atendido as nossas expectativas de ver Mr. Billy Idol em ação, a
poucos metros de distância!
0 Comentários